Ultimamente não consigo pensar em um título para cada escrita minha, isso me causa um aperto no juízo, bem maior do que eu estou sentindo agora.
O dia foi um tanto inútil. Fui pela manhã no CADE e falei com o Fernando, o médium clarividente da casa e ele recomendou que eu faça um curso ou supletivo para médiuns, mas só tem turmas para o próximo ano (esse ano a formação já acabou). E tinha mais um obsessor em mim (sou um posso de obsessão rs), que ficou no CADE para um tratamento. Se eu for prolongar essa história aqui, vão ter N pessoas que vão acreditar e não acreditar. O que eu quero falar hoje é sobre algo que pode chegar "próximo" ao que estou sentindo: Remorso.
Eu lembrei (infelizmente) sobre o meu passado, mais uma vez; sobre relacionamentos passados e parece (parece, espero que seja engano) que ainda é uma ferida aberta dentro de mim. Principalmente com o meu relacionamento anterior. Hoje, comentando com meu atual namorado, eu falei pra ele que tem horas que eu penso que perdi um bilhete de loteria. Não falo no sentido de dinheiro, mas sim de um futuro melhor e de relacionamento que pudesse vingar; era uma pessoa que tinha gostos parecidos com os meus e o qual eu tinha orgulho de ter por perto, mas eu não sei se o problema era eu. Eu acabo considerando que o problema sou eu, sempre.
Diferente de 1 ano atrás (nos separamos a quase esse tempo), a vida segue até melhor que antes, com mais produtividade. Tirando a parte em que me encontro desempregada, eu estou estudando mais, com mais tempo pra mim e pra me tratar; com mais forças pra procurar ajuda em outros locais (fora a ciência médica), mas ainda recordo todo o tempo que passamos juntos, os enganos e desenganos que tivemos, a falta de comunicação que era constante e as vezes até penso que insisti demais. Será que mais uma vez o problema fui eu? Será que hoje eu não deveria estar sozinha? Será que essa "ferida" nunca vai curar?
Ainda existem umas questões que eu não falei pra ninguém: relacionamento tóxico. Algumas situações que passamos e eu me senti desconfortável, as insistências que fiz para estar por perto dele, coisa que hoje em dia não vale mais de nada, afinal no fim do namoro ele disse que não tão cedo teria alguém e 15 dias depois o encontrei no cinema com sua atual namorada. Eu não guardo rancor, nem raiva, nem ódio ou qualquer outro sentimento destrutivo por ele, mas o que me vem em mente é remorso, por ter insistido demais e não ter dado certo, por querer a presença de alguém que não estava disposto a me dar (mesmo morando perto de mim), por achar que as coisas poderiam ser boas por nos parecermos e termos tanto em comum. A vida as vezes (ou quase sempre) é uma caixa de surpresas que quando você abre, ora tem uma bailarina dançando ao som de uma música melódica, ora  tem um palhaço que pula na sua cara e lhe assusta, causando taquicardia.
Amanhã vou encontrar minha nova psicóloga pela 2ª vez, contando isso, quem sabe ela possa me ajudar...
Se você tiver passando por algo parecido, respira fundo. Tenta dormir, pede um abraço a quem você gosta. Tente se sentir amad@, vai fazer bem. Se quem você tanto amou não ficou, algum propósito tem. Acredite. Eu to tentando acreditar até hoje, espero que um dia eu me perdoe.

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